Quando as empresas passaram a enxergar potencial nas mídias sociais como possibilidade de captação de clientes, e as plataformas, por sua vez, criaram as páginas comerciais e a possibilidade de anunciar, percebeu-se que era realmente possível gerar lucro por meio dessas plataformas. Mas, para isso, é preciso entender o comportamento de consumo que as envolve.
A verdade é que ninguém acessa o Facebook para comprar. Esta é uma rede social de relacionamento, principalmente. Mas devido à grande presença das empresas nessa rede, é fato que clientes em potencial utilizam as páginas como fonte de pesquisa diante de um interesse por um produto ou serviço, o que consequentemente gera a conversão de venda. Mas é importante que as empresas entendam que a venda realmente é uma consequência. Antes do consumir decidir por comprar seu produto ou serviço ele precisa se relacionar com a marca, conhecer o que você oferece e seus diferenciais, se identificar com a proposta de valor da empresa para depois, concluir a compra.
“Ninguém entra no Facebook para comprar, mas sim para pesquisar. Antes de efetuar qualquer compra, cerca de 70% dos consumidores pesquisam empresas, produtos e serviços nas mídias sociais. Esse dado deixa ainda mais evidente a importância de se criar conteúdo de qualidade e que gere valor para o seu público-alvo. O Facebook é uma rede de relacionamento. É preciso criar uma relação com o persona, entender o que essas pessoas gostam, fazem, interagir, mostrar seus valores, criar um relacionamento de confiança”, analisa Pamela Felício, diretora da Novva Comunicação e Especialista em Marketing Digital.
O comportamento de consumo mudou. O seu cliente não quer simplesmente comprar um produto ou serviço considerando apenas preço ou qualidade. Ele só vai se interessar realmente pelo que você vende se a proposta de valor que você transmite se conectar com o que ele acredita e está procurando.