Por décadas, o funil de marketing foi o guia definitivo para as marcas atraírem, engajarem e converterem consumidores. O modelo clássico, com etapas lineares como conhecimento, interesse, desejo e ação, parecia imbatível. No entanto, a Geração Z — consumidores nascidos entre meados dos anos 1990 e início de 2010 — chegou para redefinir essa lógica.
Na era das redes sociais, onde as informações circulam na velocidade de um clique e as escolhas de compra são profundamente emocionais, a jornada do consumidor se transformou. O que antes era um funil, agora é um loop dinâmico, onde inspiração, exploração, comunidade e lealdade são as novas etapas.
Ao contrário das gerações anteriores, a Geração Z não se contenta em ser persuadida de maneira linear. Eles buscam algo mais profundo: conexão autêntica. A Era das redes sociais colocou o consumidor no centro de tudo, empoderando-os para moldar suas próprias jornadas de compra.
E como funciona o novo modelo que substituiu o funil clássico?
Inspiração: Tudo começa com uma faísca. Pode ser um vídeo de 15 segundos no TikTok, um post impactante no Instagram ou uma recomendação genuína de um influenciador. A inspiração é o gatilho que desperta o interesse e provoca curiosidade.
Exploração: Aqui, a Geração Z assume o controle. Eles pesquisam, comparam e validam informações. É o momento de verificar se a marca realmente entrega o que promete e, mais importante, se ela representa seus valores.
Comunidade: Ao contrário de ser apenas um espectador, a Geração Z quer fazer parte de algo maior. Eles participam de discussões, se engajam com conteúdos gerados por outros consumidores e criam laços com marcas que fomentam pertencimento.
Lealdade: Não se trata apenas de repetir uma compra. A lealdade da Geração Z é conquistada quando as marcas conseguem manter essa conexão viva, continuando a inspirar e a nutrir relacionamentos ao longo do tempo.
Cada etapa alimenta a outra, tornando a jornada muito mais não-linear e envolvente.
Por isso, conquistar a Geração Z exige mais do que estratégias tradicionais. É preciso inovar, emocionar e, acima de tudo, entender profundamente o que move essa geração.
Se o antigo funil colocava as marcas no controle, o novo loop coloca as pessoas no centro. Isso não é uma ameaça — é uma oportunidade! Marcas que aprendem a inspirar, conectar e cocriar com seu público são as que realmente prosperam.
Não basta vender, é preciso pertencer. Neste novo cenário, ganhar a confiança desse público significa fazer parte de suas vidas, de forma autêntica e relevante.
E agora, sua marca está pronta para entrar no loop?
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